IMOVEL AINDA É O MELHOR INVESTIMENTO!
Edição do dia 17/02/2011
Preços de apartamentos nas grandes cidades brasileiras disparam.
O aumento acumulado nos preços dos imóveis, nos últimos três anos, chegou a 95% no Rio de Janeiro e a 79% em São Paulo. Valores bem acima da inflação. Os números foram calculados pela Fipe.
Boa notícia para quem quer comprar: em janeiro, o preço dos imóveis subiu menos do que nos meses anteriores.
Quando um prédio foi lançado, há um ano, o metro quadrado custava R$ 4,3 mil. Hoje, no terreno vizinho, a construtora está vendendo um apartamento bem parecido por R$ 6,9 mil o metro quadrado.
Mas por que tanta valorização? “A demanda reprimida, principalmente pra apartamentos compactos, bem localizados, e o aumento do custo dos terrenos, da mão de obra e material de construção”, listou Marcos França, dono de incorporadora.
Em janeiro, o valor médio do metro quadrado ficou em R$ 3,3 mil em Salvador. Pouco acima disso em Fortaleza, Recife e Belo Horizonte. Foi de quase R$ 5 mil em São Paulo. Passou dos R$ 5 mil no Rio, que vai sediar as Olimpíadas de 2016, e chegou a impressionantes R$ 7 mil no Distrito Federal, que, além da maior renda per capita do país, tem poucos terrenos disponíveis no plano piloto.
Os números foram calculados pela Fipe, com base em quase 200 mil apartamentos anunciados no maior site de imóveis do país.
O índice de valorização dos imóveis, que será divulgado todo mês, serve de referência não apenas para compradores, vendedores e investidores fecharem negócio, mas também para o governo monitorar o mercado imobiliário. Acompanhar os preços é importante para evitar o surgimento de bolhas especulativas.
O coordenador da pesquisa diz que é difícil dizer se os preços estão se descolando da realidade. Por um lado, imóveis em alta atraem especuladores. Por outro, faltam moradias no Brasil. Com a procura maior, os preços sobem.
“A estabilidade macroeconomica e a expansão muito grande do crédito imobiliário são fatores que contribuem pra uma demanda real que existe e que está aí, então se estivermos vivendo uma bolha, a gente está muito no começo, não dá pra afirmar com certeza que hoje temos uma bolha”, declarou Eduardo Zylberstajn, coordenador do índice Fipe/Zap.
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